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Ficha de Nala

Nala
NalaRenegados
MensagemAssunto: Ficha de Nala Ficha de Nala Icon_minitime1Dom maio 20, 2012 9:44 pm

Nome:Nala
Idade:15
Armadura:Armadura de bronze de Cisne
Características físicas:Loira,magra
Caracterísicas mentais:

História: Com a morte de Anany, Atena provocou no espaço uma névoa que encobriu a constelação do Cisne, e que só se dissiparia quando a nova Amazona desta constelação viesse ao mundo, seria este o sinal. Séculos se passaram, foi-se a glória grega, a romana, o nascimento de Cristo e as Cruzadas. Foram-se também as Grandes Navegações, o Colonialismo, as Independências e a Grandes Guerras Mundiais. Na época atual, nasce uma garotinha que Anany escolhe como sua sucessora. Ela nasceu numa noite de domingo, no Brasil e, em qualquer lugar do mundo onde fosse noite, astrônomos puderam presenciar o reaparecimento da constelação já há tanto esquecida. A garota era eu, Nala.
Minha mãe nasceu na Espanha, possuía descendência tanto Nórdica quanto Moura. Possuía também um bom emprego estudando civilizações antigas, estava entre os melhores do ramo. Seus novos estudos estavam na Grécia, pesquisando as civilizações de eras antes das famosas Cidades Estado.
Foi lá que ela conheceu meu pai, com quem se casou, era seu colega de pesquisas. Primeiro nasceu meu irmão, Milo. Quatro anos depois, meus pais terminavam seus estudos na Grécia. Mas logo encontraram um novo tema: as civilizações indígenas do Brasil, ainda muito pouco estudadas. Desta forma, se mudaram para lá, mas não viviam perto dos grandes centros urbanos, por causa de seus estudos. Eu nasceria dois anos depois, mas não cheguei a conhecer meu pai, que ficara doente e morrera quando minha mãe ainda estava grávida. Só o via por fotos, era um homem muito bonito. Minha mãe também dizia que era muito bom marido e pai.
Milo adorava aquele lugar, era amplo, cheio de árvores e animais. Dormíamos em redes com a brisa da noite batendo no rosto, aprendemos a pescar, tanto com varas quanto com lanças, era tudo muito divertido. Milo brincava com os meninos da vila, mas sua maior atenção sempre fora para mim. Estávamos sempre juntos, nós dois e nosso cachorro, Shot, em todos os lugares, subindo em árvores, correndo pelas matas, lutando, ou pegando girinos e lagartas para ver se transformarem. Lembro-me da nossa mãe dizendo o tamanho do sorriso quando ele me viu em seus braços pela primeira vez, e que disse: "Mamãe, ela tem olhos iguais aos de gato!" Me lembro dele me dizer que, daquela vez, minhas pupilas se contraíram como as de um felino.
Minha mãe nos ensinava muito sobre o que sabia, suas histórias eram sempre muito interessantes. Naquela noite, ela nos contara sobre a aurora boreal, e a crença de diferentes povos sobre ela. Já era tarde, Milo estava em seu quarto, e eu dormia com minha mãe. Shot começou a rosnar, acordando meu irmão, que foi chamar nossa mãe. Passos e vozes de vários homens vinham do andar de baixo, alguém invadia a casa: “Só saímos daqui com Nala morta!” –diziam, fazendo com que ficássemos confusos. “Sai pela janela do seu quarto e leva Nala pra floresta, Milo!” – disse minha mãe e correu para baixo tentando atrasá-los. Mesmo sob a ameaça de que a matariam se não me entregasse, ela resistiu. Eu já estava do lado de fora quando ouvi sua voz pela última vez... Um grito, que não me saiu da cabeça por um bom tempo...
“Shot, pra floresta!” – disse Milo me colocando nas costas do pastor alemão que ele mesmo treinara. “Milo, que foi que eu fiz?” – perguntei confusa, entre lágrimas, enquanto Shot corria em disparada.
Como o nome dizia, era rápido como um tiro, mas Shot caiu na entrada da floresta, bateu a cabeça, enquanto eu rolava pelo chão. Tentei chamá-lo, mas ele estava imóvel e os homens que me caçavam vinham rápido. Corri para o interior da mata, tropecei, bati a cabeça, deixei rastros do meu sangue, até chegar ao rio. Olhei para trás e vi as marcas, jamais escaparia assim. Segui então o curso rio abaixo, as lágrimas ainda corriam livres pelo meu rosto, eu não conhecia mais o lugar onde estava, jamais fora tão longe. Cheguei a uma cachoeira, o coração disparado da corrida, da tristeza, do medo, da culpa. Voltei-me para ver se ainda era perseguida. De repente, uma forte luz dourada pareceu explodir rio acima, levemente ao leste, fazendo alçarem vôo em desespero todas as aves da floresta. Dois dedos de mim passou uma coruja, fazendo-me cair da cachoeira e desmaiar na correnteza.
Acordei no dia seguinte, com o sol já alto, na beira do rio. Minha cabeça doía, eu estava confusa, me culpando pelo que acontecera, perguntando a Deus o que eu fizera para quererem me matar. Estava molhada, com frio, perdida. Algumas crianças se aproximaram de mim, depois correram mata adentro gritando algo numa língua desconhecida. Logo depois vieram três mulheres e dois homens, todos vestidos como índios, um deles mais enfeitado de penas que o outro. Falaram alguma coisa, o homem enfeitado chegou perto de mim, segurou meu rosto e olhou fixo para mim. Eu estava tão assustada que nem podia me mexer. Ele disse mais alguma coisa, uma das mulheres me tomou no colo e me levaram, seguidos das crianças.
Era uma aldeia indígena, talvez uma das que minha mãe estudava. Eles limparam meus ferimentos, me deram comida e me deixaram viver ali. Um deles falava português, Paotê, explicou que o homem que os deixara me levar para lá era o pajé, que foi ver se eu não seria má sorte para a tribo. “Se soubesse a má sorte que fui para minha família, não me deixaria por um pé em sua aldeia...” eu pensava. Mas o que teria acontecido com minha mãe, meu irmão, Shot...? Mesmo com ataduras, subi o rio em busca do caminho de volta, até encontrar a cachoeira de onde caí e continuar até os lugares onde eu já conhecia.
No dia seguinte cheguei ao vilarejo, escondida, com medo de que os homens ainda estivessem por lá. Ouvi as conversas das pessoas, indignadas com o que tinha acontecido: “Encontraram a mãe na casa e o cachorro na floresta... não sobreviveram. E as crianças, pobrezinhas, não deixaram nem sinal”.Chorei por dias seguidos, eu era a culpada, e nem pude ajudá-los. Minha única esperança era que meu irmão ainda estivesse vivo em algum lugar.
Voltei para a aldeia, onde as pessoas me receberam preocupadas com o que tinha acontecido comigo, mas eu nada disse. Aprendi o idioma dos índios, me acostumei com a mata, ganhando resistência, agilidade e reflexos rápidos. Depois de quatro anos, ninguém diria, só de olhar para mim, que eu tinha oito apenas. Mas os livros que encontrei de minha mãe e meu irmão na casa que ficou abandonada, junto com a ajuda do único rapaz da aldeia que falava minha língua, me ensinaram também o que é necessário para um ser humano.Estava sentada na beira do riacho, ainda de tardezinha, quando uma coruja pousou numa pedra perto de mim. Olhei para ela, com admiração e curiosidade, pois ela também me olhava fixamente. Ela levantou vôo, me puxou de leve os cabelos com suas garras e atravessou a queda d’água que havia ali perto. Levada pela curiosidade, levantei-me e a segui.
Havia um túnel, por onde eu passava engatinhando. No fundo, uma enorme caverna se abria. Com a pouca luz, podia ver pedras brilhantes cravadas na parede, na forma de um felino de dentes enormes. As pedras que ficavam no lugar do olho e perto do coração eram vermelhas, as outras eram transparentes. Havia também duas cabeças desse animal esculpidas em pedra e, entre elas, um pilar baixo, em estilo grego, com um baú prateado em cima. A coruja pousou sobre a caixa, voou até mim, e me puxou novamente. Cheguei perto, nas pontas dos pés para abri-lo, dentro havia um colar, com um pingente de cor alaranjada, na forma do animal da parede. Era lindo... Brilhava nas minhas mãos.
De repente, ouvi rosnados atrás de mim. Eram quatro lobos-guará, com dentes expostos e olhos em fúria. Era estranho, esses lobos são solitários, eu vira isso nos livros de ciências de meu irmão. Não sei há quanto tempo estavam ali, mas eles se aproximavam mais e mais.
Dei alguns passos lentos para trás, os lobos avançavam. Me virei e comecei a correr, com os quatro no meu encalço. Nunca nenhum animal da região havia me atacado, e aqueles não pareciam estar em seu normal. As bocas espumavam e os olhos pareciam tingidos de sangue. Avistei um buraco entre as pedras, pequeno o bastante para que só eu pudesse passar, me escondi ali. As pedras por cima da entrada estavam soltas, e os lobos, enfurecidos, se bateram contra a parede, até que esta cedeu. Eu estava presa, com a minha força, jamais conseguiria sair de lá. Lembro-me apenas de pensar nas histórias de minha mãe, a última, que ela contou no dia do ataque, foi sobre a aurora boreal. Eu ficara curiosa por causa da foto de fundo do computador. Acabei adormecendo com esta lembrança, encolhida no canto entre as pedras.
Acordei com um frio que nunca sentira antes, olhei em volta, vi apenas neve e as cores de um maravilhoso arco-íris noturno sobre minha cabeça. Havia apenas uma luz ao longe, uma cabana. Juntei todas as minhas forças para me levantar e correr até lá para pedir ajuda.Após alguns segundo encontrei um homem branco como a neve de cabelos azuis me treinou durante anos e me ajudou a conquistar minha armadura.A armadura de bronze de Cisne.
---Parabens Nala,treinou e mereceu agora honre sua veste.
---Sim.
Teseu
TeseuAnjo Lunar
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MensagemAssunto: Re: Ficha de Nala Ficha de Nala Icon_minitime1Seg maio 21, 2012 1:35 pm

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Ficha de Nala

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