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Ficha da Luthien

luthien de Aquário
luthien de Aquário
MensagemAssunto: Ficha da Luthien Ficha da Luthien Icon_minitime1Dom Out 07, 2012 7:25 pm


Dados Básicos


Nome: Luthien Snorten
Idade: 25 anos
Armadura: Aquário


Aparência


Características Físicas: Cabelos castanhos escuros e curtos lisos até a altura do pescoço, possui uma leve tonalidade avermelhada mais perceptível à luz do sol. Olhos castanhos escuros expressivos mudam facilmente conforme o humor da mesma, apesar dessa "fraqueza" emocional ser facilmente percebida por um oponente mais atento e experiente essa sensibilidade não abala suas habilidades ou poder, pelo contrário seus olhos expressivos lhe ajudam e muito a definir o caráter de seus oponentes. Alta e esguia possui uma constituição física aparentemente frágil, seu tom de pele alvo e traços delicados muitas vezes as pessoas a definem por uma boneca de porcelana frágil e por tanto fraca. Por causa de seu temperamento esconde as muitas marcas de seu treinamento de modo a manter essas aparências o máximo possível.


Psicologia


Características Mentais: Apesar da natureza frágil de seu corpo Luthien se fez em sua jornada para se tornar uma amazona tal qual a grande maioria de seus companheiros, crescendo antes do tempo e lutando para manter-se viva, mesmo assim ela sempre desejou ter a oportunidade de ser diferente do que o "destino" simplesmente poderia escolher por ela, opinião que sempre fora bem demarcada em sua personalidade através de seus olhos expressivos e do treinamento árduo.
Luthien com toda a certeza é um ser de grandes contrastes, por causa da fragilidade física, fez de suas faculdades mentais sua maior fortaleza, podendo facilmente brincar com a "fragilidade" mental de seu oponente graças ao seu conhecimento, inclusive no que tange seus próprios sentimentos.


Histórico


Luthien nasceu em Londres, em meio ao inverno, estação com a qual logo fez uma certa "amizade", adorava o inverno, a forma como modificava tudo ao seu redor a sua própria vontade mesmo sendo tão frágil, o gelo da neve que tão poderosamente dominava tudo na "sua" estação era uma estrutura solidificada da água, com a chegada das outras estações ou até mesmo do calor de uma chama ela logo se recolhia em sua frágil estrutura original liquida e aquosa, odiava o fim do inverno, odiava a fragilidade daquilo que mais amava.

Tendo passado boa parte de sua infância levando uma vida comum junto a seus pais em uma pequena casa geminada do subúrbio da poderosa Inglaterra, já era de se esperar que tivesse uma educação regrada e predominantemente rígida, era o que se esperava das pessoas, assim como as pessoas esperavam de sua realeza, mas sua família não era o que se poderia esperar de uma típica família londrina, pelo contrário os Snorten eram exatamente o oposto do que se esperava de uma família normal. O casal Snortem eram terroristas.

Era noite quando finalmente a criança havia ido dormir, na verdade quase toda a Londres dormia quando o casal decidiu agir contra a coroa inglesa para não mais voltarem, o tempo que passou sozinha em casa fora relativamente curto frente a quantidade de tempo que passaria tendo mais de dez pessoas ao seu redor: apontando, gritando e brigando, ela não passava de uma menina, uma menina que teve de crescer rápido demais.

Três anos se passaram desde que ficara órfã jogada no mundo em uma casa solitária, certo, o orfanato estava infestado de crianças, que simplesmente não se aproximava dela, "terrorista" aquela era uma palavra da qual ela não gostava e sempre era dirigida quando as pessoas falavam de si, mas isso logo iria mudar, já tinha oito anos e assim como a maioria das crianças naquela idade, ela não pretendia estar ali para a próxima primavera, ela fugiria aquela noite, inicio do inverno, o inicio da "sua" estação.

Londres poderia ser um lugar realmente grande quando se é um adulto, caminhando entre outros adultos, mas a noite para uma criança, as mais simples ruelas e becos pareciam uma infinidade sem fim, um mar de gente, que parecia simplesmente ignora-la. Ótimo, ela também não queria ser percebida por eles. Caminhava na neve descalça e com as roupas rasgadas, estava livre pela primeira vez em três anos, livre para curtir seu anonimato, sua liberdade, simplesmente livre.

E fora com essa mesma liberdade que logo chegou a um parque, lembrava-se dele de quando era criança, sim, não acreditava que era criança mais, não mais. Era agora livre e dona de seu próprio mundo e seu mundo era a neve que caia insistente a arrasta-la para o escuro, onde ficou até acordar. Ela não estava mais no parque, também não podia ver o chão branco onde havia se deitado, havia uma cama, um homem, uma faixa de tecido em sua testa, uma caneca com vapor quente a sua frente.

- Bom dia criança. - Falou o homem em sua voz rouca pela idade.
- Não sou criança. - De um modo geral eu não respondia mordaz daquela forma, a não ser que me chamassem de criança.
- Não é? - Ele perguntou de volta com um leve sorriso divertido no rosto, parecia simplesmente gostar de me irritar. - Então o que é.
- Sou menina. - Com os braços cruzados no peito eu fiquei, passamos o dia a conversar. Dias que viraram semanas, meses e anos.

- Mestre Lucca o senhor está bem? - Perguntei ainda completamente descrente do tempo que havia passado com aquele homem, meu salvador se tornou meu mestre e agora o tempo parecia cobrar sua visita mais inesperada.
- Defina bem criança. - Respondeu-me novamente daquela forma argumentativa, e mais uma vez chamou-me de criança.
- Não sou criança mestre. - Respondi ignorando a pergunta do homem enquanto ajeitava o fogo na pequena cabana que tínhamos na Sibéria. Sm, Londres havia ficado para trás a muito tempo, quando eu ainda era para muitos uma criança, hoje vivíamos em meu lugar favorito, onde todos os dias eram o meu dia, todos os dias eram inverno.
- Então o que é? - Perguntou levantando-se e apontando-me a porta, aquela pergunta eu não sabia mais responder, não da mesma forma que eu havia respondido a tantos anos atrás.
- Eu...sou sua aluna mestre. - Respondi com baixa convicção de que aquela pequena resposta seria suficiente para o homem a minha frente.
- Não. - Ele disse com a voz agora rouca e fraca pela idade avançada. - A partir de hoje você não é mais.

Eu não compreendi aquelas palavras, meu mestre indicava o poderoso vento do lado de fora da porta, o caminho que ia em direção a vila próxima nem mesmo aparecia mais, mesmo assim saímos para o frio da tarde. Caminhamos pelo que haviam parecido horas, o vento rasgava nossos rostos e fazia arder os meus olhos, mas eu o cumprimentava como um igual, haviam se passado anos naquele lugar, onde eu havia aprendido bem mais que apenas respeitar o poder daquela natureza gelada, eu havia aprendido a molda-la, cria-la e utiliza-la para os meus propósitos e objetivos, eu havia me tornado a mestra da água e do ar.

- O que há adiante mestre? - Questionei quando chegamos a uma caverna em meio a geleira imponente, minha curiosidade contida era novamente refletida em meus olhos.
- A verdadeira identidade do seu ser criança. - Respondeu-me novamente usando aquela palavra, odiava aquela palavra e impulsionada por suas palavras e gestos adentrei o local.

A caminhada era longa e ingrime, cada vez mais sinuosa e perigosa por causa da construção feita pelo gelo, estacas afiadas, paredes rebaixadas, o piso muito liso. Tudo isso para chegarmos até ela, a fonte de toda a minha inspiração durante todos aqueles duros anos, a fonte de luz que criava no ar frio da noite as cores mais intensas e brilhantes que eu já havia visto.

- Essa é a armadura de Ouro de Aquário. - Ele disse simplesmente ao sentar-se em um pequeno altar esculpido pela neve. Eu não o observei com a merecida atenção, inclinada a tocar a bela urna a minha frente.
- Aquário. - Repeti lenta e brandamente, hipnotizada por seu poder e beleza, tomada por sua imponência a armadura se moldou ao meu corpo como que se feita para aquele momento.
- Mestre! Eu... - Quando me virei ele já não estava mais lá, pelo menos não completamente, seu corpo estava lá, deitado no altar, uma urna comprida que embalava seu corpo como caixão para um morto. - Mestre...

Aquela noite eu esculpi o mais delicadamente possível uma tampa digna para o homem que havia dado a minha vida o seu melhor para que eu seguisse aquele mesmo caminho pelas minhas próprias escolhas e não pelo que as pessoas diziam ou pensavam de mim.
As imagens refletidas na tampa numa tentativa rude de lhe responder daquela última pergunta, a verdadeira identidade de uma pessoa é feita por suas escolhas ele dizia, e saber fazê-las bem é a mais sábia de todas as verdades, eu já havia feito a minha escolha e assim sem mais nada a lhe dizer respeitosamente parti em direção a minha escolha, eu seguiria para o santuário de Athena como a amazona de aquário.


Última edição por luthien de Aquário em Seg Out 08, 2012 7:33 pm, editado 1 vez(es)
Anonymous
ConvidadoConvidado
MensagemAssunto: Re: Ficha da Luthien Ficha da Luthien Icon_minitime1Dom Out 07, 2012 7:27 pm

Ficha aceita, bem vinda ao fórum e mude seu nome para Luthien de Aquário

Ficha da Luthien

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