nome: Takero
idade: 21 anos
armadura: Escama de Cavalo Marinho
características físicas: Takero têm 1,80 de altura, pele branca, 78 kg, cabelos lisos e acinzentados curtos e arrepiados, olhos pretos e expressivos, que são bastante intimidadores, como se sempre estivesse com ódio de algo.
caracterísicas mentais:Takero é calado, um observador nato, prefere gastar seu tempo observando o que as ações e falas das outras pessoas, do que interagir com essas, seja em contato físico ou verbal. Sempre se mantém isolado dos demais, e quando questionado o porquê dessa atitude ele é claro em dizer, que não se relaciona com aqueles que não julgue serem dignos de sua companhia. Aos olhos das outras pessoas ele é visto como alguém arrogante e frio, o que para ele é algo satisfatório, pois acredita que apenas pelo medo você obtém o respeito dos demais.

Takero nasceu em uma grande cidade na Suiça, sua mãe morreu ao seu nascimento, e desde então fora criado por ser pai. Aos sete anos seu pai resolveu mudar-se para a propriedade de seus pais, que ficava em uma pequena cidade á 500 km da cidade onde moravam. Na nova residência a vida corria com tranquilidade, seu pai agora ajudava seus avós na imensa plantação de rosas que eles comercializavam por todo o território suíço. Takero adorava passear pelos campos de rosa de seus avós a também dos vizinhos, contudo seu pai sempre o alertara para não adentrar á propriedade de seu vizinho ao sul, que era temido por todos, em decorrência de sua rispidez para com os outros, e pelo estranho fato de jamais comercializar as rosas que cultivava apesar das mesmas serem consideradas por todos como as mais belas, elas possuíam um tom de vermelho ainda mais vivo do que as outras era como se fossem forjadas a partir de sangue, e eram em média 50% maior do que as dos demais produtores, até porque o fato de morarem em um local com paisagem de tundra, e de na metade do ano nevar, muitas vezes as rosas possuíam um tamanho até menor do que o normal, contudo as daquele homem, mesmo na época das nevascas intermitentes que castigavam o solo sete meses do ano, as dele jamais perdiam sua vivacidade. Em uma manhã de inverno rigoroso, o jovem acordou e resolveu andar pelas propriedades da região, visitar os campos de rosa, e brincar na neve, ia caminhando distraído entretido com a neve que era algo que também o encantava, e quando percebeu estava diante da entrada da propriedade proibida, ao olhar aquelas rosas que estavam vistosas e pareciam dançar ao embalo da neve que cai, o garoto cedeu a tentação e adentrou a propriedade. Logo que começou sua caminhada sentiu-se zonzo e com sono e em instantes estava caído sobre uma parte do roseiral, acordou desorientado, em um quarto que não era o seu e ao levantar-se na tentativa de localizar-se viu o dono da propriedade que o olhava seriamente, desviou o olhar, pois tinha medo do que iria lhe acontecer, não sabia qual seria a reação do homem, olhou para baixo e percebeu que havia arranhões em seu braço, e notou que sua cabeça ainda doía um pouco. O homem aproximou-se dele e identificou-se como Afrodite, perguntou se ele estava bem, e Takero até estranhou a atitude, que não condizia com o que diziam sobre aquele homem. Ele respondeu que estava apenas sentindo-se zonzo, mas não sabia descrever o que estava acontecendo, Afrodite o explicou superficialmente sobre seu roseiral, dizendo ao menino, que as rosas eram amaldiçoadas, pois continham veneno que mataria todos aqueles que sentissem seu aroma, mas o mesmo não sabia explicar o motivo de Takero não ter morrido, e isso despertou o interesse do homem, em quem sabe ser esse menino seu sucessor. Os dias passaram e o garoto estava totalmente recuperado, e as visitas á Afrodite passaram a ser frequentes, podemos dizer, que haviam tornado-se amigos, por sinal o único que o misterioso homem tinha. Com a convivência o interesse de Takero pelas rosas de Afrodite foi aumentando, o garoto queria conhecer tudo delas, como surgiram e o porquê delas sempre estarem tão belas, e ao mesmo tempo Afrodite via no garoto o seu sucessor como cavaleiro de Peixes, contudo antes ele precisava ter a certeza que o garoto era digno de ser seu discípulo e sucessor. Um ano se passou, desde o incidente no roseiral, e Takero continuava a visitar Afrodite, todos os dias, então o mesmo resolveu que era hora de iniciar o garoto ao treinamento para ser seu sucessor, novamente nevava na região, e o primeiro ensinamento que foi passado era sobre honra, respeito e fidelidade á Athena, ele explicou ao menino sobre a Deusa, o santuário, as tentativas passadas de destruição da Terra por outros deuses e seus cavaleiros, e também a existência de tais cavaleiros, o menino estava maravilhado e a cada dia mais dedicado á aprender tudo que seu mestre tinha a lhe ensinar. Após todos os ensinamentos teóricos, Afrodite o ensinou a dominar o frio corporal, a conseguir suportar a neve sem agasalhos, e em seguida a usar o gelo e o ar congelado como forma de defesa e ataque, a princípio Takero pensou que não conseguiria, era muito exaustivo o treino físico, e seu mestre sempre repetia que aquilo era apenas o primeiro passo. Contudo após dois anos de treinos ele aprendeu a controlar o ar frio e direcioná-lo com o poder do cosmo. Feito isso era hora de ensinar o menino técnicas de luta e combate, isso foi fácil, pois o menino realmente era muito esperto e ágil e absorvia as técnicas corporais facilmente, seis anos após o início do treinamento, Takero agora controlava o gelo com maestria e lutava como um experiente guerreiro era chegada a hora de iniciar o treino com as rosas, com isso seu mestre o explicou que para que ele pudesse controlar as rosas, eles fariam um ritual chamado Elo Carmesim, que era o mesmo que havia feito com seu mestre, e que antes de Takero ele havia tentado com outros dois jovens, mas ambos morreram por ter um sangue mais fraco que o de Afrodite, cabia então ao menino decidir se queria ou não correr o risco, e ele claro aceitou de imediato, ele estava disposto a ser realmente o novo cavaleiro de peixes. A cada dia eles trocavam uma gota de sangue entre eles, a partir do dedo indicador, isso era feito após o final de cada treino. Sete anos se passaram e um dia após o treino, Afrodite já um pouco debilitado de seus poderes devido ao efeito do sangue de Takero em seu corpo, chamou seu pupilo ao interior da casa, e ao centro da sala em cima da mesa de madeira, estava uma urna dourada, e dentro continha a armadura de ouro de peixes, em seguida eles realizaram novamente o ritual como de costume, e ao término Afrodite passando muito mal, revelou ao garoto que ali terminava seu treinamento, que ele finalmente havia superado os poderes de seu mestre, e agora ele seria o novo detentor da armadura de peixes, em seguida ele morreu, pois o sangue de Takero havia se tornado tão venenoso, que superou o do seu mestre e o matou. Os dias passaram e então Takero resolveu que era hora de partir para o Santuário e se apresentar a Athena como o novo cavaleiro de Peixes, e assumir seu posto como protetor da 12ª casa. Takero assumiu a missão de comandar a décima segunda casa, e após uma breve batalha contra o anjo lunar Teseu, da qual saiu vitorioso tornou-se o grande mestre do santuário. Entretanto o mesmo sentia que algo ainda lhe faltava, era um anseio que este não conseguia suprir nem tão pouco entender, logo esses anseios passaram a invadir também seus sonhos, agora era algo constante, 24 horas por dia Takero pensava e refletia sobre trair Atena, contudo o mesmo não entendia e não achava aquilo certo. E por mais que tivesse crescendo tais pensamentos com ele, o mesmo estava disposto a fazer o possível para que os mesmo não tomassem o controle e fizesse com que ele atentasse contra Atena. Em uma missão acompanhado de Atena até o santuário submarino do deus Poseidon com o intuito de firmar um tratado de paz e ajuda mútua entre ambos os reinos Takero novamente voltava a sentir-se perturbado por aquela cosmo-energia que parecia emanar do seu interior, sem, contudo pertencer ao mesmo, além disso, esse cosmo era imensamente superior ao do cavaleiro de peixes. Por fim o tratado fora firmado e Atena retornava á Grécia deixando para trás o dourado de peixes. Logo após a saída da deusa, Poseidon ordenou que seus dois marinas presentes no local, os marinas de Sirene e Dragão Marinho atacassem e matassem o cavaleiro de peixes. Ambos os marinas atacaram simultaneamente o cavaleiro de peixes que usou-se do escudo boreal para tentar bloquear os ataques, mas devido ao poder concentrado na fusão de ambos os ataques, o mesmo fora arremessado a alguns metros dali, parando após ter seu corpo impactado contra uma das grandes pilastras da entrada do templo submarino. Takero amaldiçoava á Poseidon que havia quebrado o tratado de paz firmado a pouco e agora estava a enviar seus soldados contra um aliado. Em uma explosão de fúria Takero usou-se as rosas violetas, que eram as mais poderosas e letais rosas do pisciano, exterminando assim sem dificuldades ambos os marinas. Agora era a vez do senhor dos mares, o mesmo já apontava seu tridente em direção do pisciano enviando um feixe de luz azul que causou graves danos no mesmo destruindo boa parte de sua armadura. Levantou-se com certa dificuldade e voltara a ser atacado pelo tridente de Poseidon, culminando agora na destruição do restante de sua armadura, Poseidon olhava para o mesmo como quem olha para uma vítima indefesa que espera o último e crucial ataque, contudo Takero não havia desistido e utiliza contra o deus dos mares suas rosas violetas que em nada surtem efeito. Por alguns instantes o mesmo pensou que aquele seria realmente seu fim, mas nesse momento aquele cosmo que a algum tempo o jovem sentia e não sabia explicar sobrepujou o cosmo do pisciano e até mesmo do próprio Poseidon, e passou a ter o controle do corpo de Takero, era como se agora ele fosse outro ser, muito mais poderoso e com uma altivez nunca antes vislumbrada no mesmo. No mesmo instante uma espada surge na mão de Takero e um embate físico se dá entre ambos, culminando com a vitória de Takero sobre Poseidon que tem seu tridente cortado ao meio e seu corpo cravado por aquela espada. Em seguida as únicas palavras que se ouvem antes de Takero desaparecer como se tivesse se teleportado são:

- Eu sou Odin, senhor das terras congeladas de Asgard.

Desde esse evento, no santuário nunca mais tiveram-se notícias do cavaleiro de peixes e Grande Mestre daquela geração. Odin/Takero iniciou uma guerra santa contra Atena culminando na morte da deusa da terra e do cavaleiro de bronze de Andromeda que sacrificou-se para que o cavaleiro de cisne tivesse melhores condições de derrotar Odin. O combate havia iniciado e Odin estava sozinho, pois seu unico aliado o deus da guerra Ares acabara por ser golpeado pelo cavaleiro de dragão negro que até então era um dos aliados de Odin. Quando Odin estava prestes a ser morto pelos cavaleiros reunidos na entrada do santuário de Atena, seu corpo foi tomado por um cosmo imenso que não era do próprio deus nórdico, e dessa forma fora teleportado do local. Não sabe-se ao certo quantos dias se passaram mais após todos esses eventos Takero acordou em um local estranho ao mesmo e diante desse encontrava-se uma armadura dourada, que imediatamente reagiu com o corpo do mesmo vestindo-o, ele estava confuso e suas memorias ele não conseguia recobrar, era como se sua vida anterior simplesmente não tivesse ocorrido. Não sabe-se ao certo se Odin teve sua alma selado ou apenas colocado em estado de suspensão dentro do corpo de Takero, contudo esse agora havia "renascido" como um dos sete generais marinas do imperador dos mares, ele agora era o general marina de Cavalo Marinho.