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Havia recebido uma convocação do Grande Mestre, para que eu me dirigisse imediatamente para sua sala, chegando lá me joelho, e em seguida apresento-me.

- Senhor, aqui estou, o que o senhor deseja?

- Espere um momento Takero, convoquei outros cavaleiros de ouro, eles já devem estar chegando, quando estiverem todos reunidos, explicarei a vocês a situação.

Coloquei-me em pé, em um canto da grande sala, e fiquei meditando no motivo que poderia levar a uma convocação de mais de um cavaleiro de ouro, e também a voz do grande mestre, parecia embargada de preocupação. Em instantes ouço a porta se abri, olho em direção e vejo outro guerreiro chegando, também trajava uma armadura de ouro, contudo não o conhecia.

Era esta a primeira vez que Lord estava sendo convocado pelo grande Mestre. Fazia pouco tempo que ganhara a sua tão merecida armadura. A história de serpentário sempre foi assim, ficar a espreita e só nas horas que realmente era necessário o chamar. Talvez tivessem medo de seu veneno, mas de Lord não deveriam ter medo, pelo menos os cavaleiros de Athenas. Ao sair de sua casa subterrânea rapidamente chega até a sala do grande mestre. Ao abrir a imensa porta, o rapaz nota a presença do grande mestre e de um dos cavaleiros de ouro, porém não sabia qual deles era, na verdade naquele momento não importava, se o grande mestre tinha o convocado, era porquê a coisa realmente tinha ficado séria. Caminha até a frente do mestre e se ajoelhando diz.

- Lord de Serpentário se apresentando para a missão grande mestre!

Lord ficara um pouco nervoso, pois com certeza algo muito sério começara.

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Grande Mestre escreveu:

- Chegou hoje pela manhã ao meu conhecimento que a deusa Éris, retornou a vida, e já assumiu seu novo receptáculo, e convocou cinco ex-cavaleiros de Athena, que foram banidos pela deusa, devido seus atos de covardia em vida, e agora que retornaram do mundo dos mortos, servem Éris com o intuito de destruir a Terra e Athena, ela está reunida com seus cavaleiros no seu santuário que fica na Inglaterra em uma floresta no extremo norte do país, portanto a missão de vocês dois será ir até o santuário da deusa da discórdia e destruir esses cavaleiros renegados, e findar assim com os planos dela, caso achem necessário podem levar consigo outros cavaleiros de bronze e prata.

Lord já tinha alguns planos de como agir, mas não falava nada só esperara o mestre os liberar para ir de encontro aos tais cavaleiros. Ia ser bem interessante lutar com cavaleiros de verdade, quem sabe poderia até aprender mais. Porém existia um perigo maior que os cavaleiros, a deusa da discórdia que os comandava. Sim era perigo, perigo para Lorde e o outro cavaleiro, Takero de peixes. Mas teria de dar um jeito de alguma forma, não poderia recuar. Simplesmente pelo motivo de que o cavaleiro de serpentário era necessário neste momento.

Assim que o mestre da a missão os dois cavaleiros se retiram, ao chegar na porta da sala do mestre Takero diz ao Lord que ele precisava ir até sua casa.

- Ok! ^^

Respondeu Lord concordando com o seu colega, porém ele não fica parado, ele movimenta as pedras ao seus pés e adentra a terra, vai como uma camuflagem seguindo Takero até sua casa. Takero provavelmente não percebe sua presença, mas aparentava pressa. Ao ver o cavaleiro entrando em sua casa Lord sai de sua camuflagem e vai até a frente da casa de peixes esperar Takero. Enquanto esperava sentado nas escadas da casa ele olha para o pôr do sol e pensa.

"Por mais quanto tempo isto durara?"

Depois de pouco tempo Takero chega pronto para saída. A viagem dura quatro dias, e durante esses dias Lord só tentava imaginar o nível de destruição que poderia ocorrer se não chegassem a tempo. Por fim chegam eles ao norte da Inglaterra, não perdem tempo e vão logo ao local dito pelo GM. Ao chegar la logo acharam algumas ruínas e no que iam se aprofundando na tal floresta os dois já sentem um cosmo muito hostil, Takero na frente de Lord, olha para o mesmo que o devolve o olhar mas transmitindo tranquilidade. Em seguida um ser um tanto estranho aparece, era um cavaleiro.

Cavaleiro de largato escreveu:

- Vejo que os cavaleiros de Athena continuam sendo tolos, de invadir dessa forma o santuário da deusa Eris, ainda mais estando em menor número, acham mesmo que dois cavaleiros, mesmo sendo de ouro serão suficientes? Hahaha. Eu Kaisor de Lagarto, os matarei e farei com que se arrependam pela ousadia.

Logo a mesma altura Takero o responde.

Takero escreveu:

- Não nos subestime você não passa de um morto vivo, que perambula pela Terra com a ajuda de uma deusa maligna que te ilude com a ideia de uma falsa vida, mas eu Takero de Peixes, lhe mostrarei o caminho de volta ao mundo dos mortos

" Ai, ai! Porque tem que aparecer essas coisinhas chatas em? A questão de agora é. Quem vai cozinhar esse calango eu ou o Takero?"

Logo o Kaisor desaparece de frente aos olhos dos dois cavaleiros de ouro de Athenas. Lorde não fica parado, ele da um soco no chão que faz uma nuvem de poeira ao redor do mesmo pra dificultar a visão de quem pretende atacar. Logo em meio a poeira densa ele abre um buraco no chão e entra depois o tampa para o solo parecer como estava anteriormente, e faz um clone seu perfeito feito de terra. Ninguém percebe esta troca. Então faz ele dizer.

- Takero! Use a água que eu uso a terra nele, assim conseguiremos descobrir onde ele está.

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Chegava a ser engraçado como todos se tratavam ali, porém não era momento de esta explicando. O cavaleiro de peixes rapidamente consegue desviar do ataque do tal camaleão que se escondia deixando claro onde o mesmo tava, mas antes que qual quer um fosse ao confronto do mesmo ele se vira na direção do Lord e o ataca, sem prévio aviso. Assim que avista o raio rubro indo em direção do boneco de areia Lord, que rapidamente e novamente faz aquela nuvem de poeira. O raio do camaleão acerta o boneco o despedaçando, mas logo Lord cria outro no mesmo local tentando confundir seu inimigo. Já que ele já tinha dado o local de onde estava, mesmo não mostrando seu cosmo ou imagem os dois cavaleiros de ouro já sabiam onde o mesmo estava. Takero se preparava para atacar, então esta hora é que Lord acha propicia e abaixa a nuvem de areia, exibindo seu novo clone intacto para a surpresa do cavaleiro de camaleão. Não percebe ele que logo atrás do mesmo Lord criava mais um de seus clones

- Hey!

Logo após chamar sua atenção ele atacava o camaleão com um chute na altura da nuca tentando o impulsionar até a frente de Takero.

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Assim que Takero congela o camaleão Lord faz com que um de seus clones desapareça(o que ele usou pra confundir), e faz o outro clone caminhar até Takero, Assim que os dois adentram mais a selva, Lord recria seu clone e com um soco destroça em pedaços aquele cavaleiro antes congelado, e assim como poeira ao vento este clone se desfaz, existindo só um que estava ao lado de Takero. O Lord verdadeiro acompanhava seu clone e Takero de perto porém não se mostrava de maneira alguma, se guiava pela vibração da terra e os movimentos da água do corpo de Takero. Ele procurava não expelir nem um minusculo átomo de cosmo, tentava parecer como um verdadeiro ninja das sombras. As vezes notando um ou outro animal que passava, talvez o Takero logo notasse que aquilo ao seu lado era um clone, pois não emanava nem um pingo de cosmo e não tinha água dentro de si embora fosse de imagem perfeita. O único receio que Lord tinha era de ser revelado facilmente, mas Takero era esperto não iria soltar isto facilmente.

"Ai, ai! Tomara que isso acabe logo preciso escrever mais textos."

Pensava enquanto por dentro da terra seu clone e Takero acompanhava.

Era intensa aquela pressão naquele momento, de fato dois cavaleiros não eram a mesma coisa que o obstaculo anterior. Takero sendo mais experiente logo vai até um dos cavaleiros, o cavaleiro Shiva de pavão. Deixando o outro pronto a lutar com o Lord. O clone olha o cavaleiro de triangulo com desprezo, e o mesmo o responde com um olhar de fúria e retruca com algumas palavras.

- Não me olhe assim, moleque de serpentário. Acha que porquê veste uma armadura dourada pode me olhar desta forma?

O clone de Lord continua parado e não responde nada. O cavaleiro de triangulo começa aumentar seu cosmo, transmitindo toda raiva que tinha. Lord boceja e o olha fazendo pouco do mesmo. Neste momento o cavaleiro de triangulo se descontrola.

- Você é um maldito. Não sabe o que eu passei lá. Não sabe em que inferno eu fique! Por isso não condene por achar uma saída. E já basta, acabarei com você agora!!! Hipotenusa acendente! Morra!

Spoiler:

Ao ir de encontro ao clone Lord o raio vermelho ele o olha ainda com desprezo. Cada vez mais perto o raio chegava e Lord nem o olho piscava. Isto poderia agoniar qual quer espectador daquela luta. O aquele triangulo verde vinha muito rápido e com muita força, daquela distancia era impossível o Clone do Lord se salvar, mas no ultimo instante o clone do Lord se utiliza de uma unica palavra.

- Buu!

Então o raio o atinge aparentemente cortando o corpo do clone ao meio, porém ainda permanecia de pé e após o raio passar aparentava está em perfeitas condições. O cavaleiro que atacara fica pasmo ao ver aquilo, tanto que imediatamente começa a gaguejar dizendo.

- Ma... Ma... Mas com..como aconteceu isto? Ninguém nunca escapou deste meu ataque!

De fato era uma cena chocante, porém o que eles não sabiam era que no momento em que o clone recebeu o ataque, aquele local atingido foi de fato destruído porém não passava de areia que foi rapidamente reposta deixando o clone ainda intacto. O clone coça o queixo e depois com a mesma mão faz um movimento de baixo para cima com a palma da mão virada pra cima, então a mão do cavaleiro de triangulo é perfurada e varada por uma estalagmite de rocha pura. O grito de Lury era aterrorizador, ele olhava pra mão presa na rocha firme como nunca e não acreditava ainda no que ocorrera, milhares de perguntas vinham a sua cabeça, desde "quem é esse homem?" até "Porque ele não esta morto?'. Entre tanto nem uma era respondida, apenas o silêncio bastava para o cavaleiro de serpentário. Um segundo depois o clone já estava atrás de Lury para mais um espanto do mesmo. Um chute potente é desferido em seu tronco que o faz voar até bater numa arvore ali próxima e por consequência rasga sua mão ao meio pois estava preza a rocha. O clone chega perto da estalagmite e toca em sua ponta e a rocha se desfaz como um castelo de cartas em queda livre. O cavaleiro Lury de triangulo se levanta e com o fogo da raiva em seu olhar diz.

- Quem é você? Não sei com faz isso mas desta vez não irá escapar.

O clone olha para ele com um olhar frio e pela primeira vez fala.

- Você não acha que já ta bom não? Vou te dar uma chance, você sai agora e eu permito que você viva, cavaleiro... De triangulo.

Lory olha para o clone estupefato. Teria aquele homem tanto poder assim? Disso Lory não sabia.

- Ah tudo bem... Eu aceito sua trégua, mas vai ter volta!

O clone passa a língua sobre os lábios depois abre e fecha a boca como se mastigasse, mostrando desinteresse e vira as costas indo de encontro ao cavaleiro de peixes. Porém aquela luta não tinha acabado e Lory não havia desistido.

- Ah maldito! Achou que seria tão fácil? Toma isso, morraaaaaaa!

Um chute voador é desferido em direção do clone, que mais uma vez uma palavra diz.

- Buu!

Imediatamente um pedaço do solo por onde ele planava o chute se ergue o jogando pra cima. O clone pigarra a parte do solo volta ao normal menos uma estalagmite de três metros que continua la firme e dura e formava uma espiral da ponta até o meio dela. Com a ajuda da gravidade Lory cai de barriga na ponta da estalagmite. Assim que se espeta na rocha, o peso do seu corpo força nas ranhuras da espiral rochosa e desse rodando, assim que o corpo chega ao meio, o clone ergue sua mão com a palma reta e os dedos juntos e depois os abre, fazendo então a estalagmite se partir no meio e se afastar fazendo o corpo então ao meio se separar. Assim que ambas as partes no chão estavam jogadas o clone abaixa a mão e caminha até onde peixes estava lutando. Chegado rasuravelmente perto resmunga para o cavaleiro de peixes.

- Senhor Takero, quero lhe lembrar que não temos muito tempo. Por isso peço que acabe logo com ele.

Logo o clone senta-se ali esperando que Takero terminasse logo com aquilo. E Lord ainda de baixo da terra começava a ter um pouco de remorso pelo jeito que tinha acabado com o cavaleiro Lory de triangulo. Sentia que havia sido muito frio no havia feito. E tentava se consolar dizendo em sua mente.

"Ah esse cara também falava de mais..."

Era interessante como os cavaleiros de prata chegavam a fracassar diante dos cavaleiros de ouro. Não surpreendente, claro que não, pois os cavaleiros de ouro eram muito superiores, mesmo um deles sendo tão novato. Após a luta de pouco nível para os mesmos, continuaram a andar adentrando cada vez mais a floresta, o tempo decorria e a cada metro que se passava grandes arvores formosas e belas suas vistas agradavam, veados correndo, coelhos que quicavam sobre a grama verde por dentre as arvores. Eles percorrem cerca de mais 6 km correndo rapidamente, quando em determinado local sentem uma imensa onda de cosmo que logo sessa. O clone frio de Lord olha para Takero e com um tom de espanto diz ao mesmo.

- Viu? Ah algo muito poderoso. Pode ser Éris. Vamos.

Os dois continuam correndo e a exatos 253 metros notam a sua frente um local morto, totalmente diferente da abundancia vista até agora naquela floresta de tamanha imensidão. O clone para de correr e pede que Takero faça o mesmo. Olhando para o lado os dois vêm um coelho pardo de olhos rubros, tais como o cabelo do Lord. Ele caminhara pela parte abundante com dois de seus filhotes, pareciam brincar tranquilamente, mas os três se distraem e acabam indo até a parte mortal. Não dá três segundos e os três morrem em agonia. Lord de baixo da terra fica chocado com a cena e começa a ficar um tanto abespinhado, porém seu clone não expressa um movimento nos músculos do rosto. Lord faz seu clone avançar com Takero o acompanhando logo atrás. Assim que adentra a área morta os dois escutam duas vozes.

- Humm... Nhac, nhac... Dois cavaleiros de ouro de Athenas... Faz tempo que não comemos destes pratos em querida irmã Androctasias.

A seguir outra voz propaga no ar sem que os cavaleiros vejam quem são os mesmos.

- Sim, querido irmão Fonos. São criaturas que a séculos não degusto.

O clone olha para Takero e fincando em posição de luta indaga.

- São Androctasias a deusa do massacre e Fonos de matança. Dois deuses menores, andam sempre juntos... Temos de ter muito cuidado...

Era realmente um motivo para ser ter cuidado e com certeza temer. Como será que os dois cavaleiros de ouro iriam sair desta enrascada hã?

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